Quando existe vontade, existe um caminho para solucionar a falta de treinamento de professores, a falta de recursos e de estrutura nas escolas para atender às necessidades de pessoas autistas, mas quando não se tem a vontade eles podem ser utilizados como desculpas para exclusão de autista.
A inclusão escolar como a educação em geral é um desafio que ainda enfrentamos em nossa sociedade. Infelizmente, ainda existem muitos obstáculos a serem superados, como o preconceito, a falta de compreensão e a falta de vontade de mudar as coisas. Muitas vezes, as pessoas que se sentem desconfortáveis ou despreparadas para lidar com crianças com deficiência, e podem ter comportamentos para excluí-las da educação comum.
Antes de tudo é preciso ter VONTADE, esse é o primeiro passo para a...
ABA não é um método. É ciência. No SuperABA te apresentamos a ABA aplicada à pessoa autista. Te mostramos como um especialista usa a ABA para analisar INDIVIDUALMENTE cada criança, e a partir das suas necessidades e preferências, programa estratégias para o tratamento.
O profissional analisa comportamentos alvo, usando a tríplice contingência: Antecedente, Resposta e Consequência. É simples na fórmula, mas complexo quando se transporta essa análise para as especificidades das necessidades orgânicas de uma pessoa, para o repertório individual de conhecimento e preferências que ela já tem, e para a própria cultura familiar e social.
É com base nessa complexidade, que o especialista em ABA orienta a aplicação de programas que ensinam comportamentos socialmente relevantes para cada indivíduo, comunicando o que deseja e o que...
A terapia baseada em ABA, que é a sigla de Applied Behavior Analisys, em português Análise do Comportamento Aplicada, é hoje um dos tratamentos mais utilizados para pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Ela busca ampliar comportamentos, interesses e habilidades que sejam socialmente relevantes para a pessoa autista e diminuir aqueles que podem ser prejudiciais para o seu desenvolvimento, aprendizagem e interação social.
Para isso, ela basicamente analisa os comportamentos, destrinchando o que acontece antes e o que acontece depois do comportamento escolhido que está fazendo com que ele ocorra novamente. Parece simples, mas à medida que estudamos percebemos que é bastante complexo, por uma série de razões como a própria evolução da ABA aplicada ao TEA, que exige respeito fundamental aos interesses dos seus clientes, que não são as mães e pais, mas...
Chegou junho e com ele já vem à mente as bandeirinhas, fogueira, paçoca, pé de moleque e roupas caipiras. Após 2 anos sem poder festejar, este ano as Festas Juninas prometem ser uma atração imperdível para diversas famílias.
As crianças dentro do espectro autista, em sua grande maioria, também amam momentos de diversão como estes. Mas, deve-se levar em consideração algumas limitações que podem ocorrer, como sensibilidade a certos estímulos, como texturas, cores, cheiros, ruídos altos.
Mas mães e pais podem preparar seus filhos e filhas autistas antecipadamente para que estes estímulos sejam amenizados. Por isso, separamos algumas dicas para vocês:
Quando falamos de ABA, devemos nos referir a ela no feminino, já que a Análise do Comportamento Aplicada é uma ciência e não um método, portanto, invalidando o uso do artigo masculino.
As terapias baseadas na ciência ABA acumulam os mais robustos dados científicos de eficácia no tratamento de pessoas no Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Ela contribui para ajudar pessoas autistas a adquirir ou aprimorar habilidades que lhes são mais desafiadoras, a como comunicação e interação social com colegas, além de colaborar para reduzir comportamentos que lhes são prejudiciais como agressão contra outros ou até contra si própria.
Como ciência, a ABA se baseia em 7 dimensões fundamentais que são: Aplicada, Comportamental, Analítica, Tecnológica, Conceitual, Eficaz e Generalizável. São fundamentos que exigem estudo...
Em 2021 o CDC, Centro de Controle de Doenças norte-americano, causou surpresa na comunidade autista ao apresentar a nova prevalência do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O índice de 1 criança autista para cada 54, diminuiu para 1 em cada 44. O gráfico com a evolução da prevalência do autismo em crianças, feito com dados coletados desde o ano 2000, quando a prevalência era de 1 caso para cada 150 crianças, mostra um crescimento praticamente contínuo e até culminar em 2018 a prevalência de 1 caso para cada 44 crianças, conforme demonstra a publicação.
Para o CDC, esse crescimento se deve à uma combinação de mudanças nas definições clínicas do autismo, que passou a incluir casos que antigamente não eram identificados, com o avanço no preparo dos profissionais para diagnosticar o TEA.
Já a...
Por Jonathan Moens
Desvio de rastreamento: pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos.
Mais da metade das pessoas autistas nos Estados Unidos têm um quociente de inteligência (QI) médio ou acima da média, um aumento em relação às estimativas anteriores, sugere um novo estudo longitudinal com crianças em Minnesota.
O aumento pode refletir uma maior conscientização e compreensão da condição, bem como melhorias no reconhecimento e detecção dela, diz a pesquisadora principal Maja Katusic, uma pediatra de desenvolvimento da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota.
Em 2016, a proporção de crianças autistas nos EUA com QI médio ou superior foi de 42 por cento, de acordo com os dados de prevalência...
O racismo contra negros é um problema que também se estende ao campo do autismo afetando desde o diagnóstico até o encaminhamento e prestação de serviços adequados....
Uma parceria Autismo Projeto Integrar, Grupo Gradual e Adapte Educação lança o curso gratuito de Inclusão Escolar e Políticas Públicas para Autistas.
Voltado para você familiar de pessoa autista e também para você profissional da educação que teve, tem ou certamente terá pessoas autistas na sua escola.
Programa do curso:
O exercício dos direitos dos autistas depende do conhecimento da legislação que os sustentam. Família, professores e comunidade são co-responsáveis. Saiba quais leis e notas técnicas podem colaborar com as ações de inclusão nas escolas.
Entre os muitos desafios que as famílias enfrentam ao receber um diagnóstico de autismo está a pressão financeira associada à condição de neurodesenvolvimento de seus filhos. As despesas médicas são estimadas em quatro a seis vezes maiores do que uma criança sem transtorno do espectro do autismo (TEA). Um custo que no Brasil está fora do alcance de muitas famílias.
Esse alto custo financeiro está associado ao enorme desafio de obter acesso a profissionais competentes e serviços de qualidade. O que se reflete principalmente em longas listas de espera para atendimento especializado.
No Brasil há cerca de 4 milhões de pessoas autistas. E à medida que a taxa de diagnósticos aumenta, aumenta também a necessidade de profissionais altamente qualificados, que se já são disputados nos grandes centros, são ainda mais escassos nas cidades do...
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Estamos constantemente envolvidos na pesquisa, na elaboração de novos materiais e cursos baseados em evidências científicas sobre autismo, desenvolvimento atípico e aprendizagem. Garantimos que todo conteúdo que encontrar aqui tem muita pesquisa e objetividade.