Blog da Adapte

5 Estratégias de Ensino para Incluir Pessoas Autistas

A inclusão de pessoas autistas no ambiente escolar é fundamental para promover uma educação igualitária e proporcionar oportunidades de aprendizado para todos os alunos. No entanto, é importante reconhecer que cada indivíduo no espectro autista possui necessidades e características únicas, exigindo abordagens diferenciadas para garantir sua participação efetiva e desenvolvimento acadêmico. Neste artigo, apresentaremos cinco estratégias de ensino que podem ser implementadas no ambiente escolar para incluir e apoiar alunos autistas.

1. Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)

A Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) é uma estratégia que visa ajudar e também ACELERAR alunos autistas na expressão e compreensão da linguagem. Nem todos os alunos autistas conseguem se comunicar verbalmente de forma eficaz, e a CAA oferece recursos...

Continue lendo...

Universo Autista

autismo autista ciência May 23, 2023

Descobrindo a Percepção do Mundo Atravês do Autismo

O autismo é um espectro complexo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo, exploraremos a percepção única e a interpretação do mundo pelos indivíduos autistas. Convidamos você a embarcar em uma jornada fascinante e desvendar as camadas profundas do Universo Autista, desafiando nossas suposições sobre o que é "normal" e abraçando a beleza da diversidade.

 

Como as Pessoas Autistas Entendem e Interpretam o Mundo?

Imagine um mundo onde as cores são mais vivas, os detalhes mais intensos e os sons mais puros. Um mundo onde cada textura é uma sinfonia tátil e cada momento é uma jornada de descoberta.

 

A Experiência de Gabriel

Gabriel tinha apenas cinco anos quando percebeu que sua maneira de perceber o mundo era diferente da maioria das pessoas ao seu redor. Enquanto...

Continue lendo...

As 5 Condições Obrigatórias para o Diagnóstico de Autismo (2023)

O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição do desenvolvimento neurológico (ou seja, cerebral) que afeta a comunicação, interação social e comportamento do indivíduo desde os primeiros anos de vida. O diagnóstico do TEA é feito com base em critérios estabelecidos no DSM-5-TR. Para ser diagnosticado com TEA, uma pessoa deve apresentar TODAS as cinco condições a seguir:

 

 

  1.  Déficits persistentes na comunicação e interação social:

O indivíduo com TEA apresenta dificuldades em interagir com outras pessoas, tem problemas em compreender e usar a linguagem e gestos não verbais de maneira adequada. Isso pode incluir dificuldades na linguagem expressiva e receptiva, atraso na aquisição da fala ou ausência completa de fala. Também pode incluir...

Continue lendo...

Práticas Baseadas em Evidências

O que são e como podem ajudar pessoas autistas?

Se você é mãe, pai, cuidador ou profissional que trabalha com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é importante estar familiarizada com o conceito de Práticas Baseadas em Evidências (PBEs). Neste artigo, vamos explorar o que são as PBEs e apresentar algumas das intervenções mais comumente utilizadas com base em evidências para o tratamento do TEA.

 

O que são Práticas Baseadas em Evidências?

Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) são intervenções e estratégias de ensino que foram comprovadas por pesquisas científicas para serem eficazes na promoção do desenvolvimento e da aprendizagem de pessoas com TEA. Isso significa que elas são baseadas em estudos e pesquisas que mostraram que as práticas produzem resultados positivos para indivíduos...

Continue lendo...

Lucy, a autista cega que aprendeu a tocar piano com estratégias baseadas em evidências

Descubra como a prática de ABA pode ajudar pessoas autistas a desenvolverem habilidades 

Lucy é uma autista de nível 3 de suporte, cega, que aprendeu a tocar piano maravilhosamente. Isso foi possível graças ao trabalho em equipe e ao uso de estratégias baseadas em ABA (Análise do Comportamento Aplicada), que ajudam pessoas com autismo a aprender habilidades sociais, acadêmicas e de comunicação.

No caso de Lucy, o professor de piano utilizou estratégias específicas, como a trabalhar sobre o interesse da Lucy em músicas clássicas e jazz, fez análise de tarefa dividindo as músicas em trechos menores para que ela pudesse aprender, utilizou trocas de turno intercalando as lições com músicas que ela desejava tocar livremente, além de dar diferentes níveis de ajuda conforme a necessidade e ir esvanecendo conforme ela ia aprendendo. Ele...

Continue lendo...

MULHER: Trabalho Invisível

 

 Mulher, quem vê o seu trabalho?

Todas sabemos que as mulheres desempenham um papel fundamental na rede de cuidados e atendimento a pessoas com deficiência, atuando em papéis diversos, desde cuidadoras informais até profissionais de saúde, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e outras áreas relacionadas à saúde e bem-estar das pessoas com deficiência.

Também sabemos que são as mulheres as principais responsáveis pelo cuidado de membros da família com deficiência, especialmente crianças e adultos com deficiências. Na maioria das famílias, são elas que dedicam grande parte de seu tempo e energia para garantir que essas pessoas tenham acesso aos cuidados adequados, incluindo serviços médicos, terapias e outras formas de apoio.

É claro que a rede de cuidados e atendimento a pessoas com deficiência...

Continue lendo...

Cuidando sem Autocuidado

 5 comportamentos tóxicos da maternidade atípica

Você já cuidou do seu filho sem se cuidar? Você já sobrecarregou a rotina dele com tantas terapias e atividades que faltou tempo para brincar? E você consegue reconhecer e priorizar o que é realmente importante na sua relação com o seu filho?

Eu já cuidei dos meus filhos autistas sem antes cuidar de mim e sei o quanto é difícil equilibrar o cuidado com o autocuidado, ser mãe de dois autistas é uma experiência recompensadora e cheia de desafios diários que podem ser emocionalmente e fisicamente exaustivos. Nós queremos dar aos nossos filhos tudo o que eles precisam, e muitas vezes esquecemos de cuidar de nós mesmas.

Esse é um dos principais dilemas que vivo como mãe e como mãe de autista. Me preocupa a percepção de como isso é recorrente com outras mães e...

Continue lendo...

Para além de autistas, todos nós precisamos aprender novas habilidades sociais.

Quando se fala em habilidades sociais para o autismo costuma-se pensar em uma via de mão única, com ensino e estratégias para desenvolver habilidades sociais apenas nas pessoas autistas. Mas nossa experiência com autismo mostra que para construir essa conexão também é preciso uma mudança na sociedade e essa é uma oportunidade maravilhosa!

A maioria das pessoas autistas têm necessidades complexas de comunicação. Isso quer dizer que ou elas são não verbais (não conseguem falar), ou falam pouco e têm dificuldade de formular sentenças mais longas e de expressar com amplitude e profundidade o que pensam, percebem e sentem. Em razão dessas diferenças, essas pessoas costumam ser mal interpretadas pelos que estão à sua volta que muitas vezes fazem inferências equivocadas em relação à sua inteligência e capacidade de...

Continue lendo...

Comportamento Verbal, quem ensina, aprende

Por Marcia Pedralino

A ABA é a sigla em inglês usada para a ciência da Análise do Comportamento Aplicada. Uma das disciplinas mais importantes da ABA é o Comportamento Verbal. Normalmente utiliza-se o termo verbal para falar da comunicação através da fala ou escrita. Mas Skinner, que foi o pesquisador que desenvolveu a teoria do Comportamento Verbal, incluiu na definição desse termo todos os comportamentos que a gente usa para se comunicar. Ou seja, além da escrita e da fala, o Comportamento Verbal inclui, os gestos como o apontar, as imagens como a figuras e pistas visuais, os sinais de comunicação como a língua brasileira de sinais, enfim, todos os comportamentos que tenham o objetivo de comunicar algo.

O comportamento de comunicação, especialmente a fala, costuma ser aprendido de forma muito natural pelas pessoas típicas, por observação e...

Continue lendo...

9 em Cada 10 Mulheres Autistas Já Foram Vítimas de Violência Sexual

Por Marcia Pedralino e Tatiana Takeda

Ainda nos dias atuais, ser mulher ainda é uma condição que por si já implica um estado de vulnerabilidade perante a violência. A mulher com deficiência está ainda mais vulnerável. É o que mostra o Atlas da Violência 2021, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), juntamente com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

A partir de Estatísticas disponibilizadas pelo programa de Vigilância em Violência e Acidentes do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Viva/Sinan), do Ministério da Saúde, o estudo mostra que as mulheres com deficiência correspondem a 60% das vítimas de violência cometida contra pessoas com deficiência, sendo mais de 42,1% são casos de violência doméstica, ou seja, os principais algozes são familiares...

Continue lendo...
1 2
Close

60% Completado

Quase pronto

Estamos constantemente envolvidos na pesquisa, na elaboração de novos materiais e cursos baseados em evidências científicas sobre autismo, desenvolvimento atípico e aprendizagem. Garantimos que todo conteúdo que encontrar aqui tem muita pesquisa e objetividade.