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Práticas Baseadas em Evidências

O que são e como podem ajudar pessoas autistas?

Se você é mãe, pai, cuidador ou profissional que trabalha com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é importante estar familiarizada com o conceito de Práticas Baseadas em Evidências (PBEs). Neste artigo, vamos explorar o que são as PBEs e apresentar algumas das intervenções mais comumente utilizadas com base em evidências para o tratamento do TEA.

 

O que são Práticas Baseadas em Evidências?

Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) são intervenções e estratégias de ensino que foram comprovadas por pesquisas científicas para serem eficazes na promoção do desenvolvimento e da aprendizagem de pessoas com TEA. Isso significa que elas são baseadas em estudos e pesquisas que mostraram que as práticas produzem resultados positivos para indivíduos...

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Sem Limites: Quanto tempo de intervenção é ideal para um autista?

Depende das necessidades clínicas do indivíduo.

Na avaliação da necessidade de horas de intervenção são considerados os déficits cognitivos, de linguagem, interação social e processamento sensorial, além da frequência e intensidade de comportamentos disruptivos.

Tratamento focado: 10 a 25 horas semanais, sem contar supervisão e treinamento de pais e cuidadores.

Tratamento abrangente: 30 a 40 horas semanais, 1:1 de intervenção diretamente com o indivíduo, sem contar o treinamento de pais e cuidadores, supervisão e outros serviços necessários. Posteriormente as horas de terapia podem ser elevadas ou diminuídas de acordo com a resposta do cliente. O aumento de horas é indicado para favorecer o alcance de metas do tratamento. Indica-se a diminuição quando o cliente alcança a maioria das metas do tratamento.

O tratamento...

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Como funciona a Análise Funcional?

A Análise Funcional nos permite identificar fontes de manutenção de comportamentos difíceis antes do tratamento. (Iwata & Dozier, 2008).

Como esse comportamento funciona? Em que ambiente? Quem estava presente? Qual o motivo? Qual a recompensa? De forma resumida, essas são as perguntas que dão forma à uma Análise Funcional, também conhecida pela sigla AF.

É a partir da AF que será possível compreender qual é a real função de cada comportamento a ser trabalhado junto à criança, jovem ou adulto avaliado. Somente a partir da identificação do contexto, contingências e reforços é possível trabalhar um comportamento em suas causas, ao invés da sua forma. Ou seja, uma evolução para além do processo de tentativa e erro que envolve tantos desgastes emocionais e desperdício de tempo dos envolvidos....

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