Se você é mãe, pai, cuidador ou profissional que trabalha com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é importante estar familiarizada com o conceito de Práticas Baseadas em Evidências (PBEs). Neste artigo, vamos explorar o que são as PBEs e apresentar algumas das intervenções mais comumente utilizadas com base em evidências para o tratamento do TEA.
Práticas Baseadas em Evidências (PBEs) são intervenções e estratégias de ensino que foram comprovadas por pesquisas científicas para serem eficazes na promoção do desenvolvimento e da aprendizagem de pessoas com TEA. Isso significa que elas são baseadas em estudos e pesquisas que mostraram que as práticas produzem resultados positivos para indivíduos...
Lucy é uma autista de nível 3 de suporte, cega, que aprendeu a tocar piano maravilhosamente. Isso foi possível graças ao trabalho em equipe e ao uso de estratégias baseadas em ABA (Análise do Comportamento Aplicada), que ajudam pessoas com autismo a aprender habilidades sociais, acadêmicas e de comunicação.
No caso de Lucy, o professor de piano utilizou estratégias específicas, como a trabalhar sobre o interesse da Lucy em músicas clássicas e jazz, fez análise de tarefa dividindo as músicas em trechos menores para que ela pudesse aprender, utilizou trocas de turno intercalando as lições com músicas que ela desejava tocar livremente, além de dar diferentes níveis de ajuda conforme a necessidade e ir esvanecendo conforme ela ia aprendendo. Ele...
Por Marcia Pedralino
A ABA é a sigla em inglês usada para a ciência da Análise do Comportamento Aplicada. Uma das disciplinas mais importantes da ABA é o Comportamento Verbal. Normalmente utiliza-se o termo verbal para falar da comunicação através da fala ou escrita. Mas Skinner, que foi o pesquisador que desenvolveu a teoria do Comportamento Verbal, incluiu na definição desse termo todos os comportamentos que a gente usa para se comunicar. Ou seja, além da escrita e da fala, o Comportamento Verbal inclui, os gestos como o apontar, as imagens como a figuras e pistas visuais, os sinais de comunicação como a língua brasileira de sinais, enfim, todos os comportamentos que tenham o objetivo de comunicar algo.
O comportamento de comunicação, especialmente a fala, costuma ser aprendido de forma muito natural pelas pessoas típicas, por observação e...
ABA não é um método. É ciência. No SuperABA te apresentamos a ABA aplicada à pessoa autista. Te mostramos como um especialista usa a ABA para analisar INDIVIDUALMENTE cada criança, e a partir das suas necessidades e preferências, programa estratégias para o tratamento.
O profissional analisa comportamentos alvo, usando a tríplice contingência: Antecedente, Resposta e Consequência. É simples na fórmula, mas complexo quando se transporta essa análise para as especificidades das necessidades orgânicas de uma pessoa, para o repertório individual de conhecimento e preferências que ela já tem, e para a própria cultura familiar e social.
É com base nessa complexidade, que o especialista em ABA orienta a aplicação de programas que ensinam comportamentos socialmente relevantes para cada indivíduo, comunicando o que deseja e o que...
Uma das características marcantes no autismo é a dificuldade em lidar com alguns tipos de frustrações em razão de algumas particularidades da condição, como inflexibilidade, rigidez, interesses restritos, dificuldades em regular os próprios sentimentos, e especialmente dificuldades na compreensão ou na expressão da linguagem.
O sentimento de frustração pode aparecer na criança ao tentar ganhar atenção, fugir de algumas atividades, entre outras situações. Neste momento ocorrem os comportamentos disruptivos, que são respostas emitidas por meio de gritos, choros, se jogar no chão, quebrar objetos, agressividade, etc.
Isso pode ser desafiador para qualquer mãe e qualquer pai.
Por isso, trouxemos 5 dicas de como você pode lidar com esses comportamentos:
Depende das necessidades clínicas do indivíduo.
Na avaliação da necessidade de horas de intervenção são considerados os déficits cognitivos, de linguagem, interação social e processamento sensorial, além da frequência e intensidade de comportamentos disruptivos.
Tratamento focado: 10 a 25 horas semanais, sem contar supervisão e treinamento de pais e cuidadores.
Tratamento abrangente: 30 a 40 horas semanais, 1:1 de intervenção diretamente com o indivíduo, sem contar o treinamento de pais e cuidadores, supervisão e outros serviços necessários. Posteriormente as horas de terapia podem ser elevadas ou diminuídas de acordo com a resposta do cliente. O aumento de horas é indicado para favorecer o alcance de metas do tratamento. Indica-se a diminuição quando o cliente alcança a maioria das metas do tratamento.
O tratamento...
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