Blog da Adapte

MULHER: Trabalho Invisível

 

 Mulher, quem vê o seu trabalho?

Todas sabemos que as mulheres desempenham um papel fundamental na rede de cuidados e atendimento a pessoas com deficiência, atuando em papéis diversos, desde cuidadoras informais até profissionais de saúde, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e outras áreas relacionadas à saúde e bem-estar das pessoas com deficiência.

Também sabemos que são as mulheres as principais responsáveis pelo cuidado de membros da família com deficiência, especialmente crianças e adultos com deficiências. Na maioria das famílias, são elas que dedicam grande parte de seu tempo e energia para garantir que essas pessoas tenham acesso aos cuidados adequados, incluindo serviços médicos, terapias e outras formas de apoio.

É claro que a rede de cuidados e atendimento a pessoas com deficiência...

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9 em Cada 10 Mulheres Autistas Já Foram Vítimas de Violência Sexual

Por Marcia Pedralino e Tatiana Takeda

Ainda nos dias atuais, ser mulher ainda é uma condição que por si já implica um estado de vulnerabilidade perante a violência. A mulher com deficiência está ainda mais vulnerável. É o que mostra o Atlas da Violência 2021, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), juntamente com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

A partir de Estatísticas disponibilizadas pelo programa de Vigilância em Violência e Acidentes do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Viva/Sinan), do Ministério da Saúde, o estudo mostra que as mulheres com deficiência correspondem a 60% das vítimas de violência cometida contra pessoas com deficiência, sendo mais de 42,1% são casos de violência doméstica, ou seja, os principais algozes são familiares...

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As Mulheres e o Autismo

Anualmente o dia 8 de março reforça a difusão de informações acerca das amplas e profundas diferenças socialmente impostas entre os gêneros no Brasil e no mundo. Essas desigualdades são especialmente visíveis nos campos da educação e da saúde, dois segmentos historicamente vistos como extensões do ofício da maternidade ligados ao cuidado e formação dos filhos.

No âmbito da neurodiversidade essa diferença se impõe de forma ainda mais acentuada. Se a cor azul é requisitada para representar a, já questionada, ampla prevalência do sexo masculino entre os diagnosticados com transtorno do espectro do autismo (TEA), seria necessário pintar de rosa quase a totalidade da rede de atendimento aos autistas que no mundo ideal é formada por uma equipe multidisciplinar que inclui profissionais de múltiplas especialidades...

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Estamos constantemente envolvidos na pesquisa, na elaboração de novos materiais e cursos baseados em evidências científicas sobre autismo, desenvolvimento atípico e aprendizagem. Garantimos que todo conteúdo que encontrar aqui tem muita pesquisa e objetividade.