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Inovações digitais tornam as intervenções no autismo baseadas em ABA mais acessíveis e significativas

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Entre os muitos desafios que as famílias enfrentam ao receber um diagnóstico de autismo está a pressão financeira associada à condição de neurodesenvolvimento de seus filhos. As despesas médicas são estimadas em quatro a seis vezes maiores do que uma criança sem transtorno do espectro do autismo (TEA). Um custo que no Brasil está fora do alcance de muitas famílias.

Esse alto custo financeiro está associado ao enorme desafio de obter acesso a profissionais competentes e serviços de qualidade. O que se reflete principalmente em longas listas de espera para atendimento especializado.

No Brasil há cerca de 4 milhões de pessoas autistas. E à medida que a taxa de diagnósticos aumenta, aumenta também a necessidade de profissionais altamente qualificados, que se já são disputados nos grandes centros, são ainda mais escassos nas cidades do interior e regiões mais distantes do centro-sul do país.

A supervisão online

Associar o conceito de telessaúde à análise do comportamento aplicada (ABA) pode ser uma resposta. A telessaúde é um modelo de prestação de serviços de saúde à distância com o apoio de tecnologias da informação e comunicação.

Os avanços na tecnologia expandiram enormemente a capacidade de fornecer serviços de qualidade para públicos remotos. Ferramentas como o Meet e Skype possibilitam trazer até você um profissional qualificado sem o tempo e as despesas de viagens. As plataformas de vídeo colaborativas tornam possível a avaliação, o diagnóstico e a comunicação com um profissional de saúde.

Além disso, o campo da ABA avançou significativamente com softwares de monitoramento terapêutico, elaboração de gráficos e relatórios, possibilitando um acompanhamento de qualidade a um maior número de pessoas, a um custo financeiro consideravelmente inferior.

SuperABA superacessível

Com o conceito de superação de barreiras econômicas e geográficas, o SuperABA foi modelado com o objetivo de democratizar o acesso à intervenções baseadas em evidências para familiares e profissionais de todo Brasil, atendendo em 3 frentes estratégicas que são:

  • Supervisão semanal de ABA em grupo
  • Encontros a cada duas semanas de acolhimento emocional Entre Nós
  • Encontro mensal com os Doutores TEA

Na Supervisão semanal, mães e pais se reúnem com um analista do comportamento que dá orientações práticas sobre como modificar comportamentos utilizando os recursos da ABA.

O mais importante nesse contexto, é que os pais tragam dúvidas do cotidiano para orientação prática analista do comportamento. Exemplos: Meu filho joga a toalha de mesa no chão se tiver alguma bolacha quebrada no prato. O que eu faço? Como ensino meu filho sentar à mesa com a família? Minha filha não consegue ficar na sala quando recebemos visitas. O que fazer?

Nos encontros Entre Nós, que ocorrem a cada 2 semanas, mães e pais compartilham entre si os medos e angústias advindos da parentalidade TEA. Esses encontros são mediados por mães e pais mentores, que acolhem e compartilham suas experiências com outras mães e pais.

Já no encontro Doutores TEA, os assinantes do SuperABA tem um encontro online ao vivo com doutores de referência em intervenção no TEA: Dr. Carlos Gadia, Dra. Claudia Romano Pacífico e Dra. Leila Bagaiolo que respondem à dúvidas enviadas previamente sobre medicação, intervenção, indicações de tratamento, entre outras.

Estamos ainda dando os primeiros passos nesse processo de atendimento à saúde por via digital. É certo que não será a solução para todos, mas é evidente que já está possibilitando a ampliação do acesso à ABA para pessoas das mais diversas e distantes regiões do Brasil. Isso por si, já é uma conquista transformadora para muitas vidas.

Saiba mais sobre o SuperABA em superaba.com.br